sábado, 5 de fevereiro de 2011

Biográfia Mauro Diniz

Mauro Diniz

Mauro Diniz
Biografia



Compositor. Cantor. Músico. Arranjador.

Filho do compositor Monarco (Hildemar Diniz) e irmão do também cantor e compositor Marcos Diniz.

Toca vários instrumentos de cordas: Violão, banjo, violão de sete cordas e cavaquinho.

A filha, Juliana Diniz, segue a carreira de cantora e eventualmente apresenta-se ao lado do pai.

Dados Artísticos

No ano de 1983 o grupo Fundo de Quintal incluiu uma composição de sua autoria "Te gosto" (c/ Adilson Victor) no disco "Nos pagodes da vida".

Em 1985, a RGE o convidou para gravar no LP "Raça brasileira", junto com Jovelina Pérola Negra, Pedrinho da Flor, Zeca Pagodinho e Elaine Machado. O disco foi um sucesso de vendas e execução nas rádios. No ano seguinte, Zeca Pagodinho no primeiro (...)

Obras

  • Amor mulher
  • Cheiro de saudade (c/ Sereno)
  • Chove, é o céu que chora (c/ Zeca Pagodinho)
  • Coração feliz (c/ Monarco)
  • Divina luz (c/ Cléber Augusto e Sereno)
  • Dor da saudade (c/ Monarco)

Discografia

  • (2003) Apoteose ao samba • Universal • CD
  • (2000) Um samba de natal • Velas • CD
  • (1990) Simplesmente Mauro Diniz • Selo Tropical • LP
  • (1985) Raça brasileira • RGE • LP

Shows

  • Festival Fábrica do Samba. Maracanãzinho, RJ, (2003)
  • Samba em família. Monarco, Mauro Diniz e Marcos Diniz. Teatro Rival, RJ.
  • Mauro Diniz e convidados. Teatro Rival BR, RJ,
  • Os suburbanistas. (c/ Dorina e Luiz Carlos da Vila). Bar do Tom, RJ,
  • Os suburbanistas. (c/ Dorina e Luiz Carlos da Vila). Bar Estrela da Lapa, RJ.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Biografia João Nogueira

João Nogueira




João Batista Nogueira Júnior
12/11/1941 Rio de Janeiro, RJ
5/6/2000 Rio de Janeiro, RJ

Biografia

Cantor. Compositor.
Nascido e criado na Rua Magalhães Couto, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Frequentador de tradicionais botequins cariocas como o antigo "Pé na Poça", situado no bairro onde cresceu.
Sempre homenageou, em seus sambas, "as coisas simples das gentes".
Filho de músico profissional, nunca deixou de estar em contato com o samba e o choro devido às presenças de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Donga e João da Baiana, amigos de seu pai e frequentadores de sua casa.
O pai chegou a tocar com Noel Rosa, segundo o livro "Noel, uma biografia", de João Máximo.
Aprendeu a tocar violão acompanhando o próprio pai, que morreu quando ele tinha 10 anos. "Seu" João Nogueira  era violonista e chegou a tocar com o Conjunto Regional, de Rogério Guimarães, e com Jacob do Bandolim. Com a sua morte, a família passou por uma fase difícil. Assim, foi obrigado a trabalhar como vitrinista e vendedor.
Trabalhou, também, como funcionário da Caixa Econômica.
Aos 15 anos, começou a fazer música junto com a irmã, a compositora Gisa Nogueira.
Em 1958, passou a freqüentar o Bloco Carnavalesco Labareda do Méier, do qual, mais tarde, veio a ser diretor.
Foi na sua própria casa do Méier que nasceu o Clube do Samba, que funcionou durante anos a fio com noitadas animadas pelo "Pagodinho de Fundo de Quintal". O Clube mudou-se para o bairro do Flamengo, em seguida para a Associação dos Servidores Civis do Brasil - inaugurado por Clara Nunes - e para o Clube Municipal, antes de chegar à sede definitiva, na Barra da Tijuca. O local, onde funcionava um depósito de bebidas, foi totalmente reformado e decorado por João Nogueira - o fundador e presidente do Clube (1979). Além do salão, com capacidade para mais de 1000 pessoas, funcionava no Clube uma galeria de arte - Guilherme de Brito - e o jardim batizado com o nome de Clara Nunes. Neste, há uma escultura de um sabiá com a seguinte inscrição: "Voa meu sabiá/ Canta meu sabiá/ Adeus, meu sabiá/ Até um dia...", estribilho de um samba do compositor (parceria com Paulo César Pinheiro), gravado por Alcione.
Participou, como ator, do filme Quilombo, de Cacá Diegues, no qual fez o papel de Rufino.
O Bloco Carnavalesco Clube do Samba desfila todos os anos pela Avenida Rio Branco e traz entre seus integrantes: Alcione, Beth Carvalho, Dalmo Castello, Dona Ivone Lara, Gisa Nogueira, Martinho da Vila, Paulinho Tapajós e Paulo César Pinheiro.
Faleceu na madrugada do dia 6 de junho de 2000, vítima de enfarte, quando ainda se recuperava de um AVC  que o deixara com  algumas sequelas.